O islamismo é uma das principais religiões do mundo, sendo muito popular na África, Ásia e está em franco crescimento na América do Norte e na Europa. É atualmente a segunda maior religião do planeta, com quase dois bilhões de fiéis espalhados nos cinco continentes. Seu surgimento remonta ao século VII por meio da ação do profeta Maomé. É uma religião monoteísta, crendo em Alá. “Islã” significa submissão, termo derivado de “salam” (paz) e muito parecido com o shalom judaico. “Muslim”, palavra árabe que significa submisso, dá origem a muçulmano. O surgimento do islamismo aconteceu no começo do século VII por meio das ações de Maomé, o grande profeta do islã, após. Segundo creem, revelação por meio do anjo Gabriel.
Os cinco pilares do Islamismo são:
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Recitação
da shahadah: “não existe nenhum deus além de Alá e Maomé é seu profeta”.
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Cinco
orações diárias voltando-se para a direção de Meca.
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Jejum
obrigatório durante o período do Ramadã.
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Doação
de 2,5% de seus lucros para as pessoas mais pobres.
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Visitação
de Meca ao menos uma vez na vida.
A palavra árabe "jihad" é traduzida
como "guerra santa". Façamos uma comparação entre a guerra santa,
promovida nas Cruzadas cristãs, e a chamada jihad dos muçulmanos. Vamos
nos basear em dois fatos históricos: a primeira conquista muçulmana nos séculos
VII e VIII e as Cruzadas dos cristãos ocorrida nos séculos XII e XIII.
A jihad muçulmana começou com a morte de Maomé em 633 e terminou na
batalha de Tours em 732; as cruzadas aconteceram a partir do Concílio de
Clermont, em 1095, indo até a queda da cidade de Acre, em 1291. O motivo da jihad era espalhar a
verdadeira fé entre os infiéis; as cruzadas buscavam proteger os peregrinos e a
glória de Deus e recapturar os lugares santos da Cristandade das mãos dos
turcos e infiéis, também muçulmanos. O incentivo oferecido pela jihad
era a entrada imediata no paraíso, prometida aos que morressem; as cruzadas
prometiam indulgência plena, ou seja, perdão dos pecados passados, presentes e
futuros; para os que morressem, entrada imediata no céu; para os outros
participantes, perdão das dívidas e isenção dos impostos.
A jihad tratava os inimigos exigindo que
os pagãos se convertessem, se não seriam mortos; judeus e cristãos tinham
ocasionalmente permissão de conservar a religião, mas eram obrigados a pagar
tributo, abstendo-se de praticar o proselitismo. Nas Cruzadas, os muçulmanos
capturados foram mortos indiscriminadamente à espada e os habitantes e guetos
judeus foram assassinados.
Como resultado da jihad, Palestina, Síria, Ásia Menor, Egito, Norte da África e Espanha foram subjugados; a língua grega foi preservada pelo restante da Idade Média. Como resultado das Cruzadas, não houve conquista permanente de território; as culturas greco-romanas clássicas foram redescobertas, houve crescente inimizade entre a Igreja Oriental e a Ocidental, bem como entre cristãos, judeus e muçulmanos. A comparação feita mostra que qualquer que seja o extremismo, cristão, ou muçulmano, ou de qualquer outra natureza, ele deve ser evitado, pois o resultado final após o conflito gerado é muito parecido de lado a lado, ou a desgraça é gerada em qualquer circunstância.